
O prefeito, vice-prefeito, três vereadores, mais um secretário municipal e uma servidora pública foram alvos de uma operação realizada em novembro de 2016 pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). O secretário municipal e a servidora foram condenados a pagar multa.
A operação batizada de Amianto foi deflagrada a pedido do Ministério Público Eleitoral (MPE) que investigou a prática de crimes de compra de votos e associação criminosa. Na época, a procuradoria informou que os réus utilizavam programas sociais municipais para obter votos para o prefeito reeleito e vereadores. Conforme o MPE, os suspeitos ofereciam e prometiam benefícios assistenciais em troca de votos.
Ao longo das investigações, iniciadas pelo Gaeco de Francisco Beltrão, se descobriu que o grupo político cortou benefícios assistenciais - como distribuição de cestas básicas, materiais de construção e reforma de casas -, de quem não votou nos candidatos indicados. O esquema foi descoberto por meio de interceptações telefônicas.
Conforme o MP-PR, o prefeito recebeu multa de R$ 15,9 mil, enquanto os outros réus receberam multa de R$ 10,6 mil.
O G1 entrou em contato com a Procudoria Juridíca do município de Saudade do Iguaçu, mas não encontrou ninguém para comentar o caso.
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